
E sigo porque por entre as flores estremeço.
Os pingos de neve caem vermelhos, mas a pele ainda brilha dourada do sol dessa manhã quando sorrimos boiando no mar e pensamos que a vida podia parar. Não. Podia tomar o vetor “v” de mar e lembrar que navegar nunca foi preciso, mas plainar era a saída.
Nunca entendi nada alem de romance. O romance é olhar tudo em volta com o olho de baixo. Sexo. Tudo pulsa e a boca responde apontando o branco do dente. Como é que alguém ainda pensa que se quer alguma coisa diferente do êxtase da boa foda? Ou então, cadê o homem que me poe na mesa, me abre a perna e me mostra todo o romance do mundo?
E ainda madrugo pelo pau que não vem duro? Perdeu o pau duro? Vem, minha perna não se fecha.
E como é bela essa luz que se espalha quentinha e verde, sim, verde, porque amarelo mesmo, só fora do cinema, ou então, traz o gaffer que eu te explico. Ah, aproveita e pede pra ele saltar um mortal e cair aqui, bem pertinho de mim.
Penélope e Scarlet nunca foram tão incríveis. Sim, minto, esta sim, lá no último ponto...
Mas aí, me lembro da Marina, vou para São Paulo, levo minha câmera, filmo Marina... pronto: Tenho meu primeiro longa e já posso ter filho.
Mas cadê o pau duro? Foi cantar em outras bandas?
Essscolhe, essscolhe, pode esssscolher!
Dorme.