Há 2 anos
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
E sigo porque por entre as flores estremeço.
E sigo porque por entre as flores estremeço.
Os pingos de neve caem vermelhos, mas a pele ainda brilha dourada do sol dessa manhã quando sorrimos boiando no mar e pensamos que a vida podia parar. Não. Podia tomar o vetor “v” de mar e lembrar que navegar nunca foi preciso, mas plainar era a saída.
Nunca entendi nada alem de romance. O romance é olhar tudo em volta com o olho de baixo. Sexo. Tudo pulsa e a boca responde apontando o branco do dente. Como é que alguém ainda pensa que se quer alguma coisa diferente do êxtase da boa foda? Ou então, cadê o homem que me poe na mesa, me abre a perna e me mostra todo o romance do mundo?
E ainda madrugo pelo pau que não vem duro? Perdeu o pau duro? Vem, minha perna não se fecha.
E como é bela essa luz que se espalha quentinha e verde, sim, verde, porque amarelo mesmo, só fora do cinema, ou então, traz o gaffer que eu te explico. Ah, aproveita e pede pra ele saltar um mortal e cair aqui, bem pertinho de mim.
Penélope e Scarlet nunca foram tão incríveis. Sim, minto, esta sim, lá no último ponto...
Mas aí, me lembro da Marina, vou para São Paulo, levo minha câmera, filmo Marina... pronto: Tenho meu primeiro longa e já posso ter filho.
Mas cadê o pau duro? Foi cantar em outras bandas?
Essscolhe, essscolhe, pode esssscolher!
Dorme.
sábado, 15 de novembro de 2008
Eu não pude prever isso chegando.
Os dias passavam, muito trabalho, o ano voou como o trem bala que eu peguei no dia primeiro de janeiro na Espanha e agora estávamos todos aqui: dia 2 de novembro de mais um ano qualquer.
Eu não vi isso vindo.
Dia de finados e as flores enfeitando seu tumulo, tão escancarado, que ainda brilhavam vivas e traziam o sol.
Praia – um inédito dia de finados ensolarado nos fez a todos correr na areia, jogar o mar pra cima e terminar bêbados no bar empanturrados de sal e picanha, esperando o carnaval e discutindo o ano novo.
Eu não vi isso vindo.
Nesse sol de finados as lágrimas se misturaram ao sal de Ipanema lembrando de um remoto finados, que já havia exato 1 ano; parecia eternidade e, assim de repente, era como se fosse amanhã e tivéssemos despertados juntos nesse dia de sol.
Os dias passavam, muito trabalho, o ano voou como o trem bala que eu peguei no dia primeiro de janeiro na Espanha e agora estávamos todos aqui: dia 2 de novembro de mais um ano qualquer.
Eu não vi isso vindo.
Dia de finados e as flores enfeitando seu tumulo, tão escancarado, que ainda brilhavam vivas e traziam o sol.
Praia – um inédito dia de finados ensolarado nos fez a todos correr na areia, jogar o mar pra cima e terminar bêbados no bar empanturrados de sal e picanha, esperando o carnaval e discutindo o ano novo.
Eu não vi isso vindo.
Nesse sol de finados as lágrimas se misturaram ao sal de Ipanema lembrando de um remoto finados, que já havia exato 1 ano; parecia eternidade e, assim de repente, era como se fosse amanhã e tivéssemos despertados juntos nesse dia de sol.
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