segunda-feira, 21 de junho de 2010

TUM TUM PÁ




Pós vinho-Pós batalha
Pós noites sem dormidas
Pós barriga em casamento no estrangeiro

Nossa história começa no exato ponto onde acaba a deles
E tudo se passa num instante em que, de fato, não há tempo decorrido
É menos do que a menor fração de segundo
E de tão pequena nossa história tende ao nada
Em um quase-ilusório-triz-di-minuto
Um coração de sangue e Tum Tum Tum
Explodiu
Já é passado e ainda nem chegou no presente
Quantas frações de segundo são necessárias
para o coração deixar de existir?
A moça ao lado no metrô puxa da bolsa: o fone!
Agora vive em seu trilho próprio
Qual será o nosso?
O ruído toma conta dela (eu?)
A musica é a maior das humanidades
Não há coração explodido que agüente
Shhhhh – silêncio – ainda tento dormir




CARTOGRAFIA DE LACUNAS 2

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