quinta-feira, 21 de maio de 2009



aquela voz que era veneno, dos mais fortes,
vinha embrulhada em frasquinho de perfume, dos mais belos.
em frente ao espelho, arrancou de uma vez só as duas orelhas.
saiu andando, o sangue ainda pingando.
sorria leve e cega pela rua colorida de uma tarde de outono.

7 comentários:

lili disse...

nem me fale...nem me fale...

Anônimo disse...

Dor que colore.
Gostei muito do blog!


-*

Personagem desconstruido disse...

UAU!!

Luisa Coser disse...

tudo esmagado por imagens...
é um atropelo. talvez.

Laura disse...

Por que parou, parou por que?

Isso é lindo. Quero mais.

Beijo.

Juntando os cacos disse...

Oi Feliciana, aqui é Aline de Sampa, gostei do que escreves.

Inês Nin disse...

essa imagem é tão bonita. o texto também.

beijo.